Saturday, December 15, 2007

Momento

O metro. Um dia em que não se paga bilhete, Tratado de Lisboa. Para ela um dia como os outros.
O frio é digno de manter as golas do casaco para cima e as mãos nos bolsos enquanto espera, em pé perto do banco ocupado por um bando de miúdos e miúdas de liceu, muito provavelmente do Maria Amália.
Concentrada no chão, e alheia, até ao momento, à conversa do lado.
- “Aquele que faz o Control, sabes?…”
- “Sam Riley” interveio ela.
- “Desculpa!?” diz a miúda com ar de “quem és tu?”.
- “Sam Riley. O actor que faz de Ian Curtis no Control é o Sam Riley.”
Um silêncio acompanhado por olhos fixos nela, que já se concentra no chão outra vez. A conversa continua. E sentindo-se observada volta a olhar para o banco. O miúdo sentado na ponta continua a olha-la. Ela olha de volta. Ele sorri, ela responde, ele pisca-lhe o olho. Um sinal toca “Destino Baixa-Chiado”.
Ela aproxima-se da linha, o metro vai chegando. Um toque no braço.
- “Olá… Diogo” e estende-lhe a mão.
- “Sofia”
- “Gostas de Joy Division, deu ‘pra ver”
- “Gosto mais de cinema”
As portas abrem. Ela entra e encosta-se, não se senta.
- “Mas gostei da tua resposta”
- “Pede desculpa à tua amiga, não foi por mal”
- “E gostaste do filme?”
- “Muito, porque também já gostava da banda”
- “Mas gostas mais de cinema…”
Ela ri.
- “Eu conheço a tua cara” diz ele
- “Acabaste de estragar o pequeno momento”
Ele ri. – “Mas é verdade. Não andas na E.P.C.I.?”
A coincidência.
- “Andei, mas não te lembrarias de mim, já passaram uns anos”
- “Eu vi-te lá, há pouco tempo”
- “Boa memória! Tens razão, fui lá”
- “Vi-te passar, pelos vistos fixei a tua cara. Também não seria de estranhar…”
- “Não estragues segunda vez o momento”
Ele ri. – “ Costumas lá ir muitas vezes?”
- “Estás com azar. Nunca lá vou, fui só tratar de um assunto para não ter de voltar”
As portas abrem. Um berro.
- “Diogo! ‘Bora!”
- “Sofia, gostei. Talvez eu não tenha tanto azar assim.”
- “Adeus”
- “Até uma próxima” sorri e pisca-lhe o olho.
As portas fecham e eles olham um para o outro, uma última vez.

Saturday, December 08, 2007

Finding the lost Poem

Everything has its meaning.
Out of the blue the fat lady sings.
The cow, I saw the cow flying over the moon.
Oh well, it did look like one.

Time, never could define the meaning of that.
For me, it’s just a word.
Time does not pass by immortal souls.
And freedom sets in.

The playground opened.
The swig fixed by the old man, the grass is green.
The children can play now in peace.
Take that frown off your face, give me a smile.
There you go with that beautiful laugh.
Truly precious.
I would give everything for it.

Her hands scented like a thousand roses,
Her lips with the taste of passion fruit.
And her skin, her body, no flower nor fruit in the world
Could achieve such eloquent scent, no smell more sublime.
Her hair looked soft, fresh and untouched by any given hand.
Purity surrounds this divine creature of the heavens.
Subtitled by the marvels of the earth it self.

All moves slowly.
Clear and revealed to eyes in sight.
Rivers filled with life, spirited.
Savaging in full grace and pleasant contemplation
Of drops of rainy clouds from eternal blue skies.

The beats of loved hearts substitute the tears of sad
Moaning faces. And melted fairness on the rocks.
With blueberry apologies of untrue spoken words,
Caring for any broken chain.
The sweet and tender have given all in.

Do not rush, for any given Sunday is yours.
Do not blush, for any given word is felt.
Do not touch, for any given move is in your arms.
Do not much, for any given dream is here.

Tuesday, December 04, 2007

the Like


"June Gloom"



Sunsets lost in
Skies of hazy greys
June gloom sets in
Puts me in a daze
Nothing changes
All we do is wait
Our heads hanging
Shaking in dismay
Cuz everyone's afraid


Looks like the end of days
But it takes so much more
For anyone to say
We need another way
But if we wanted one
We'd do it just the same


Winter's coming
Still we're soaked in sun
Summer somehow
Split us one by one
Days are darker
Than they've ever been
But who could tell when
Summer never ends
(we've capsized in our end)


Looks like the end of days
But it takes so much more
For anyone to say
We need another way
But if we wanted one
We'd do it just the same


Words don't change a thing
Sun disguises darkness
Wish that I could save you
Wish that I could stop this


Looks like the end of days
But it takes so much more
For anyone to say
We need another way
But if we wanted one
We'd do it just the same

Tuesday, November 20, 2007

Editors











Foi na sexta passada, dia 16, no estádio do Restelo. E só agora para relembrar. O concerto foi brutal!
Esta banda britânica de indie rock, que vem de Birmingham, Inglaterra, deixou-me completamente rendida. Já era conhecedora da sua música, tanto do primeiro álbum "The Back Room" (2005), como do último "An End Has A Start" (2007) que reinou no concerto, mas nunca os tinha visto em palco.
A banda é composta por Tom Smith (letrista/vocalista/guitarra e piano), Christopher Urbanowicz (guitarra), Russell Leetch (baixo), e Edward Lay (bateria).

Um espectáculo! A maneira extravagante como Tom Smith se movia, subia para cima do piano, é apaixonante. Os outros membros, mesmo não sendo tão espalhafatosos, fazem da música o que ela é, muito boa.

Referindo mais uma vez o vocalista, não é de admirar que seja para eu me apaixonar, sendo que a sua forma de cantar já foi comparada com Ian Curtis dos Joy Division, Robert Smith dos The Cure, Michael Stipe dos REM, e recentemente com Paul Banks dos Interpol.

Estes rapazinhos de 26 anos estão em alta, com um longo caminho pela frente de sucessos e espectáculos, espero voltar a vê-los, e que continuem a fazer boa música sempre.

Monday, November 19, 2007

breath

I absorb everything around me, in the world, right into my life…
I overload my self!

Saturday, November 17, 2007

An inspiration numbing my senses

I sit in silence. My fingers crawl up in my hands. What is the purpose?... what is the purpose.
I sit in silence. Get caught up in my thoughts. The swift of silence in me, dropping on me. The voice of control, fought against my gesture of captivating the blow of integrity.
And the shifting characters passing by, the lives within my soul. The inexpressive face, the never ending eyes, just a body. Sleepless in dreams, moaning in awaking pleasures between my self and the world. For the structure of what begins. The substitute consequences of unforgiving acts of soft harsh burps of ideas. Running. The purpose. Self taken awareness of the function of the brain. Conscious. Unconscious. I take my hands to my face, covered up sadness of the happy feelings. Below the skin lays the truth. Unspoken def words, screams of sweet anxious grabs of the future desired by me. Spilled on the palm of these empty hands. The every day stab on the chest. I need to see it, the heart. Where it all hurts. Pumping into my veins. The bloody gasp of broken cells of success. It is still to come. But I already feel it. Confusion, motivation, strength that betrays the time. When does it come? It won’t go. It bruises from the inside. A packed up reality from hell, directly. Throw it away, there is only one finger pointing at me, my own.
The sicken lips, dried up, kept shut. By the means of pause, I stop. Congested over look of the real me. Enormous hidden potential, until the time comes. If known only to some, even less to me. Where does it go? To the end, and where it all begins. The fabulous life of me, the famous last words… the tragic death of a mark. Songs written about, pictures on the wall, a movie, biographies…
To be big in a small state of mind. The impression left untouched. A desperation tear, falling, transformed into the whole being. I am crawled in my cave, awaiting for the time that surrenders the world, my world. To come out and uncover the hidden, still unrecognised talents.
I sit in silence. Crawled up in my hands.

David Lynch

Esteve ali, mesmo à minha frente, em pessoa. Falou para mim, e para outros tantos que lá estavam também. Foi incrível. Ouvi-lo, olhá-lo. A forma como se expressava, como mexia as suas mãos enquanto verbalizava. Adorei. Foi único. Melhor, só mesmo passar um dia inteiro a conversar com ele.

Friday, November 16, 2007

Prólogo de um sonho

Uma casa, nove mulheres. Problemáticas, desajeitadas, infelizes, vestidas de igual. Um homem, a mesma casa. Uma casa robusta, pormenorizada, com uma escadaria que vem da porta da entrada de encontro a uma grande sala rodeada por um sofá. Quadros antigos forram as paredes, e desencontrado com uma decoração clássica está um painel de luzes néon com as palavras “s’être grand dans un état petit”.
A socorro das nove mulheres, para retirar o desespero dos seres, o homem vai chamando um amigo de cada vez, cada qual com o seu dom especial, todos diferentes, sem qualquer incentivo a actividades promíscuas, aqui as intenções não passam por esse caminho. E vão-se formando os casais, e as mulheres vão mudando, a roupa diferencia, a infelicidade desvanece, uma personalidade consolida-se, os problemas transformam-se.
Faltam três metamorfoses, e chega o contador da história que se vai seguir.
Depois do matemático, do cozinheiro, do realizador de cinema, do escritor, do filósofo, e do jardineiro, chega o músico e interrompe o desenvolver desta modificação. Uma estrutura baixa, cabelos e olhos claros. De um carácter tímido, a sua presença é subtil e quase imperceptível. Espera por ele uma bela viola que se deixa repousar no longo sofá. Ele vai cercando-a com o olhar mas ainda não se aproximou o suficiente para lhe tocar. É uma bela viola.
As conversas que ecoam a sala não se apercebem da presença do músico junto da viola. Pega-a com suavidade e senta-a no seu colo. Envolve-a com as suas mãos e deixa soar as notas musicais. A princípio com vergonha, mas à medida que criam uma relação a música envolve as paredes da casa e cobre as palavras faladas, tornando o silêncio das bocas em ouvidos atentos e deliciados. A música vai ondulando pela casa, e quando ele se apercebe que o mais ínfimo grão de pó se foca na sua incontestável figura, soltando as cordas vocais dá a conhecer a sua história. “nous ne pouvons pás prevenir que nous ne pouvons pás prédire” são misticamente as palavras que se iluminam agora no painel de néon, e as primeiras palavras que soam da sua boca. O seu sotaque é bem perceptível, de um leste europeu. O seu nome, Milos.

Sunday, November 04, 2007

Marcas que ficam em águas passadas

introdução:

E o sonho percorre o seu corpo indomável nas mãos bizarras de um violador. Vinda do Leste da Europa atrás da última esperança de poder alcançar uma vida, Jelena encontra-se agora perdida na obscuridade da mera sobrevivência. De uma beleza imensa, os olhos que por ela passam não resistem a seguir em frente, e compram-na. O prazer unilateral que apenas rende à mão pesada que vai deixando marcas no seu corpo. A rotina diária do trabalho forçado, de lágrimas de dor, de um ser humano quebrado. E o florear desta história acaba aqui, no princípio. Mas não nas palavras de Jelena, que mesmo com os sonhos envelhecidos e mortos, olha o mundo onde pensou chegar quando entrou na viajem enganosa de uma vida melhor.

(To be continued...)

Friday, November 02, 2007

Living Again

I am done. 100 % done. Over. Finished. And it feels great! It feels so good! I am happy as ever. Never again will you hurt, humiliate, despite me. Never again will I give in. You are mean, vicious. Angry and inhumane. I do not wish any harm to you, I hope you find your way and be happy. I am not painted in that picture anymore. Erased. I am back to reality, back on track, happy, enjoying life. I know what I want, I am surrounded by true friends, and that special one is right next to me again, and he makes me happy, puts sparkles in my eyes and a big smile on my face. I know my place. I am in my place, I left it for a while, thinking you were special. And you were for that while. But not anymore, those days are over. I will keep it in memory, because that is all it is. A memory of the past. And me… I am living again.

Wednesday, October 31, 2007

"What Goes Around... / ...Comes Around Interlude"

Hey girl, is he everything you wanted in a man?
You know I gave you the world
You had me in the palm of your hand
So why your love went away
I just can't seem to understand
Thought it was me and you babe
Me and you until the end
But I guess I was wrong

Don't want to think about it
Don't want to talk about it
I'm just so sick about it
Can't believe it's ending this way
Just so confused about it
Feeling the blues about it
I just can't do without ya
Tell me is this fair?

Is this the way it's really going down?
Is this how we say goodbye?
Should've known better when you came around
That you were gonna make me cry
It's breaking my heart to watch you run around
'Cause I know that you're living a lie
That's okay baby 'cause in time you will find...

What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around

Now girl, I remember everything that you claimed
You said that you were moving on now
And maybe I should do the same
Funny thing about that is
I was ready to give you my name
Thought it was me and you, babe
And now, it's all just a shame
And I guess I was wrong

Don't want to think about it
Don't want to talk about it
I'm just so sick about it
Can't believe it's ending this way
Just so confused about it
Feeling the blues about it
I just can't do without ya
Can you tell me is this fair?

Is this the way it's really going down?
Is this how we say goodbye?
Should've known better when you came around (should've known better that you were gonna make me cry)
That you were going to make me cry
Now it's breaking my heart to watch you run around
'Cause I know that you're living a lie
That's okay baby 'cause in time you will find

What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around

What goes around comes around
Yeah
What goes around comes around
You should know that
What goes around comes around
Yeah
What goes around comes around
You should know that

Don't want to think about it (no)
Don't want to talk about it
I'm just so sick about it
Can't believe it's ending this way
Just so confused about it
Feeling the blues about it (yeah)
I just can't do without ya
Tell me is this fair?

Is this the way it's really going down?
Is this how we say goodbye?
Should've known better when you came around (should've known better that you were gonna make me cry)
That you were going to make me cry
Now it's breaking my heart to watch you run around
'Cause I know that you're living a lie
But that's okay baby 'cause in time you will find

What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around

[Comes Around interlude:]

Let me paint this picture for you, baby

You spend your nights alone
And he never comes home
And every time you call him
All you get's a busy tone
I heard you found out
That he's doing to you
What you did to me
Ain't that the way it goes

When you cheated girl
My heart bleeded girl
So it goes without saying that you left me feeling hurt
Just a classic case
A scenario
Tale as old as time
Girl you got what you deserved

And now you want somebody
To cure the lonely nights
You wish you had somebody
That could come and make it right

But girl I ain't somebody with a lot of sympathy
You'll see

(What goes around comes back around)
I thought I told ya, hey
(What goes around comes back around)
I thought I told ya, hey
(What goes around comes back around)
I thought I told ya, hey
(What goes around comes back around)
I thought I told ya, hey

[laughs]
See?
You should've listened to me, baby
Yeah, yeah, yeah, yeah
Because
(What goes around comes back around)
[laughs]

Sunday, October 28, 2007

Não sei... mas voltei.

Aqui outra vez, mas outro tempo, outra hora. O carro, a conversa, o rádio ligado, um cigarro fumado. Lembranças do passado, memórias do futuro. As palavras trocadas, o toque de uma mão, os olhares cruzados que não sabem esconder o desejo. O querer gostar, querer estar apaixonado mais uma vez, porque já se esteve e não se esteve. As vozes que contam as dores do que passou, que mostram as feridas cicatrizadas de uma história que nunca acabou. E continua. E queremos que continue, queremos que assim seja, queremos saber o que vem a seguir, o que pode vir, os sonhos que ficaram. Conversas, olhares, as músicas lembradas e que fazem lembrar vão formando a banda sonora deste filme. “Esta música faz-me lembrar de ti, esta parte: ‘…Yes you can hold my hand if you want to / 'Cause I want to hold yours too…’ não sei porquê, mas faz…”. O tempo correu por nós, deixou-se passar, e crescemos juntos nele, longe um do outro, e deixámos de ser crianças com medos escondidos, agora somos adultos, e voltámos aqui. Outra vez estamos aqui, e num esticar de braço deixa pousar os dedos na minha cara. Essas mãos que deixaram de ter dedos ruídos. As gargalhadas ouvem-se no meio das frases. Não há desconforto, apenas a ideia que ele existe é perguntada entre nós, só para ter a certeza. Porque o tempo que passou foi longo, tempos de silêncio, de ciúmes, de discussões, de desilusões. Mas alguma coisa é mais forte que nós, porque ficou sempre esse inexplicável sentimento que não se deixa saber o que é, não se forma em palavras, e apenas se pode dizer: “Não sei.”. Mas desta vez é um “não sei” certo, um “não sei” presente, calmo, sincero. E gosto que estejas aqui comigo outra vez. Gosto. Apesar de tudo, sempre quisemos voltar aqui. Secretamente sempre dissemos em palavras não ditas um ao outro que queríamos voltar aqui. E não vou falar no destino, não o encaixo neste espaço. Para trás ficaram histórias bonitas, especiais, fortes. Nomes que nunca serão esquecidos. Mas curiosos um com o outro, voltamos aqui. Sempre soubemos que voltaríamos.

Saturday, October 27, 2007

Tropa de Elite


Saiu a 5 de Outubro no Brasil, e a 25 de Janeiro (2008) está previsto ser lançado nos E.U.A. Mas infelizmente parece que não vai chegar aos cinemas de Portugal. Para quem viu e gostou do filme “Cidade de Deus”, o filme brasileiro sobre o mundo das favelas, tem agora “Tropa de Elite”. O filme é sobre a visão do lado dos polícias. Não os polícias normais mas sim as forças especiais do Rio de Janeiro, os BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), que entram pelas favelas para acabar com o tráfico, diminuir o número de armas de fogo, e tentar controlar os polícias corruptos. A história decorre no ano de 1997, mesmo antes da visita do Papa à cidade. E o papel do Batalhão é reduzir o perigo no local onde o Líder Religioso vai ficar, que é no meio das favelas. Com mais uma excepcional representação de Wagner Moura, que entra como o Capitão Nascimento. E conta também com mais caras conhecidas, tanto do cinema como das novelas brasileiras. Foi escrito por Bráulio Mantovani, José Padilha e Rodrigo Pimentel. Realizado por José Padilha.



A não perder se possível.


Sometimes you love someone so much that you have to be numb to it, ‘cus if you really felt it, it would kill you.

Thursday, October 25, 2007

"Good Girl Gone Bad"

We stay moving around, solo
Ask us where you at, we don't know
And don't care (don't care)
All we know is we was at home cause you left us there
You got your boys and got gone
And left us all alone
Now she in the club with a freaky dress on
Cats don't want her to keep that dress on
Trying to get enough drinks in her system
Take it to the tely and make her a victim

Patron on brain, ball play you in the face
They shake the spot, she's just another case

[Chorus]
Easy for a good girl to go bad
And once we gone (gone)
Best believe we've gone forever
Don't be the reason
Don't be the reason
You better learn how to treat us right
'Cause once a good girl goes bad
We gone forever

He's staying with a flock of them, oh, yeah
Got a girl at home but he don't care
Won't care (won't care)
All he'll do is keep me at home, won't let me go no-where
He thinks because I'm at home I won't be getting it on
And now I'm finding numbers in the jacket pockets
Chicks calling the house, non stop its
Getting out of control
Finally I can't take no more
He finds a letter on the stairs, saying this is the end
I packed my bag and left with your best friend

[Chorus]
Easy for a good girl to go bad
And once we gone (gone)
Best believe we've gone forever
Don't be the reason
Don't be the reason
You better learn how to treat us right
'Cause once a good girl goes bad
We gone forever

We stay moving around, solo
Ask us where you at, we don't know
And don't care (don't care)
All we know is we was at home cause you left us there
You got your boys and got gone
And left us all alone

[Chorus]
Easy for a good girl to go bad
And once we gone (gone)
Best believe we've gone forever
Don't be the reason
Don't be the reason
You better learn how to treat us right
'Cause once a good girl goes bad
We gone forever

We're gone forever
We're gone forever

Wednesday, October 24, 2007

awakening dilettantes

"Welcome to my warehouse" i miss you, moved on, but miss you, still friends, and that's good, so good. i like to hear your voice. i like your smell. i like the way you look. i like when you hug me. i love your brain. i like when you look me in the eyes. i hate when you treat me bad. i hate when you put yourself down. i like when you make jokes. i like you, and i like to have you in my heart. i like to love you. i like that i moved on. i like to need you. i like when you call. and i like that i can say all these things. my sweet, most of all i like you, love you. a kiss my friend

Saturday, October 20, 2007

Mais fotografias?...

...Esta chega. Para quê mais? É uma boa fotografia.

Tuesday, October 16, 2007

Dobra
Dá-me a mão
Dá-me um beijo
Diz que precisas de mim
Diz que me vais amar
Faz-me acreditar
Faz-me sorrir
Agarra o meu coração
Dou-te a minha alma
Agarra o meu amor
Dou-te a minha vida
Beleza humana de rara existência, olhos de paz que me tomam por inteiro. Palavras que não pronuncias, sentimentos que me fazes pensar possuir. Adorava não ter existencialismo e poder escrever palavras bonitas. Mas mesmo assim, existindo, não consigo largar o papel... Não me vou reinar por contos e maravilhas, e não vou morrer de desgosto. Vou viver sim, vou escrever e sorrir.

Monday, October 15, 2007

"Entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem"
lâmina de Occam

Thursday, October 11, 2007

Verdades de Mim

Dói. Dói muito, e dói mesmo. Achava que tinha tudo controlado, esqueci-me da dor. Essa dor. Menosprezei essa dor que me mata lenta e descaradamente. Que me vai consumindo a sanidade, que me faz rir quando quero chorar, parar quando quero andar, calar quando quero berrar, morrer quando quero viver! Não estou louca porque sei que estou louca. A loucura já me invadiu, já me derrubou, e no chão rastejo calmamente. Deixo a poeira dos paços de quem passa por mim cobrir-me, vai cobrindo o meu corpo. Essa gente já me vê mal, se a poeira me tapar deixaram de ver por completo. Assim não terei de explicar o porquê. Ninguém fala com quem não está ali, só os loucos. E é apenas com eles que quero falar, serão os únicos que me conseguiram ver. Na loucura, a minha loucura. É descontrolada essa mão que me esmaga! E sou eu que a deixo esmagar, desisti. A força pela qual me conheciam foi deliberadamente guardada, escondida. E o esquecimento leva a que a procura por ela desvaneça. Fui condenada, morta, mas permaneço cobardemente aqui. Rasguei das minhas costas as asas que me faziam ir longe, destruí o brilho dos meus olhos, arruinei o belo sorriso da minha boca, e tudo por mãos alheias às minhas. Nem um raio de luz, a escuridão cega-me. E a única forma de estar é atirar-me contra às paredes. E nem assim sinto o meu corpo. Horas de solidão são a comédia dos meus pensamentos mórbidos, rompe-se a moribunda gargalhada destes pulmões secos de gritos, berros, orações e pedidos de socorro. Sou o monstro que vejo no espelho, o monstro que sempre quis esconder de mim e dos outros. Fartou-se do silêncio e num acto de sanidade louca queimou-me a pele humana, arrancou-me os cabelos, deixou-me despida de vida. As noites de sono acabaram, são longas, e os sonhos não deixam escapar uma gota de descanso. Os dias são curtos de mais para que não possa tropeçar numa esperança, num sorriso, numa vida. Desonro esse ser meu, deito-o no lixo, espezinho, aponto o dedo e viro-lhe as costas. Desprezo, esse monstro não tem dignidade. Não tem valor. É garantir a morte eterna, no inferno da espera pela última gota, o último suspiro, o último toque… e saber que nunca virá. Que na morte já se vive, inconsciente da forma como respiro, nem sei se ainda bate um coração, não há sangue para escorrer nas veias. É escuro este canto, já o disse. É frio, duro, desconfortável, barulhento e cuidadosamente silencioso para que tudo leve à loucura, é vazio, assustador, morto. É a auto mutilação de um espelho partido por uma imagem tão aterradoramente insuportável que nem um cego suportaria o seu reflexo. É podre, muito podre. Maligno, terminal. O mais vital dos venenos para quem deseja uma morte certa, lenta, corrosiva, sôfrega. Não para obter um perdão pelos pecados, não para ser mártir. Mas porque não existe forma de tão desumano, perverso, e pavoroso “ser” ter outro fim.

Wednesday, October 10, 2007

Tuesday, October 09, 2007

“A fórmula do homem é o relacionamento livre com o infinito, por esta razão não cabe em nenhuma medida, e rebenta as paredes de qualquer morada na qual se queira aprisioná-lo.”
Luigi Giussani

Saturday, October 06, 2007

Every time we say goodbuy (Cole Porter)

We love each other so deeply
that I ask you this, sweetheart,
why should we quarrel ever,
why can't we be enough clever,
never to part.
Every time we say goodbye
I die a little,
every time we say goodbye
I wonder why a little,
why the gods above me
who must be in the know
think so little of me
they allow you to go.
When you're near
there's such an air
of spring about it,
I can hear a lark somewhere
begin to sing about it,
there's no love song finer,
but how strange the change
from major to minor...
every time we say goodbye.
Every time we say goodbye
I die a little,
every time we say goodbye
I wonder why a little,
why the gods above me
who must be in the know
think so little of me
they allow you to go.
When you're near
there's such an air
of spring about it,
I can hear a lark somewhere
begin to sing about it,
there's no love song finer,
but how strange the change
from major to minor...
every time we say goodbye.
Every single time
we say goodbye.

Wednesday, October 03, 2007

Once apon a time

Não me rejeitas porque no fundo sabes o que é verdadeiro, eu. Vasculhando nesse poço de mentiras, a mim não encontras. Nos teus sonhos, nas tuas fantasias, nos teus medos. Sou a força, a esperança, o equilíbrio. O amor. E a mim não deixas cair, não me deixas afundar. “Sou teu”. Sou tua. Sou tua! E nunca, nunca deixarei de ser! É mais forte que eu, mais forte que tu. “It’s beyond my control.” É mais do que alguma vez senti, e quando me aperta, dói mesmo. E quando choro, é verdadeiro. E quando digo que te amo… É tudo. “Nunca deixes de me amar”, nunca o faria. E num pacto silencioso se promete um amor eterno, inexplicavelmente eterno. E sempre se lembrará, porque sempre se amará. É para sempre! Perto ou longe, é para sempre. Para sempre.

Saturday, September 29, 2007

Eu sei que vou te amar

Eu sei que eu vou-te amar
Por toda a minha vida
Eu vou-te amar
Em cada despedida
Eu vou-te amar
Desesperadamente,
Eu sei que vou-te amar

E cada verso meu será 'pra te dizer
Que eu sei que vou-te amar
Por toda a minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua
Eu vou chorar
Mas cada volta tua
Há-de apagar
O que esta ausência tua me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Eu sei que vou-te amar

Friday, September 28, 2007

Beauty School Drop Out














Your story sad to tell,
A teenage ne'er do well,
Most mixed up non-delinquent on the block!
Your future's so unclear now,
What's left of your career now?
Can't even get a trade in on your smile!


Angels: (La lalala lalala lalala...)


Beauty school dropout,
No graduation day for you.
Beauty school dropout,
Missed your midterms and flunked shampoo!
Well at least you could have taken time, to wash and clean your clothes up,
After spending all that dough to have the doctor fix your nose up!


Baby get moving (Baby get movin'),
Why keep your feeble hopes alive?
What are you proving (What are you provin')?
You've got the dream but not the drive.


If you go for your diploma, you could join a steno pool.
Turn in your teasin' comb and go back to high school!


Beauty school dropout (Beauty school dropout),
Hanging around the corner store.
Beauty school dropout (Beauty school dropout),
It's about time you knew the score.


Well they couldn't teach you anything,
You think you're such a looker,
But no customer would go to you unless she was a hooker!


Baby don't sweat it (Don't sweat it),
You're not cut out to hold a job.
Better forget it (Forget it),
Who wants their hair done by a slob?


Now your bangs are curled, your lashes whirled, but still the world is cruel.
Wipe off that angel face and go back to high school!


Baby don't blow it,
Don't put my good advice to shame.
Baby you know it,
Even Dear Abby'd say the same!


Now I've called the shot, get off the block, I really gotta fly!
Gotta be going to that, malt shop, in the sky!


Beauty school dropout (Beauty school dropout)
Go back to high school
Beauty school dropout (Beauty school dropout)
Go back to high school
Beauty school dropout (Beauty school dropout)
Go back to high school

Wednesday, September 26, 2007

On third goin' on fourth!!...

...And going for more!
Lovin' it! Frank Miller is gooooood! Really good!
Para quem gostou do filme Sin City, dirigido por Robert Rodriguez, e espera ansiosamente pelo segundo, vão lendo, enquanto esperam, pois a banda desenhada na qual o filme foi baseado é muito melhor!



























Tuesday, September 25, 2007


Dance with me Fred

Astaire me like you used too

I love you so much

Sunday, September 23, 2007

Who's there? Hamlet...

Uma representação absolutamente devastadora de Diogo Infante, um Hamlet perfeito. Sem falhas. O que já era de esperar do actor.
E todo um elenco à altura.
Com uma tradução de Sophia de Mello Breyner Andresen, e adaptado por João Maria André, a história do príncipe da Dinamarca que decide vingar a morte de seu pai, o rei. Morto pelo irmão, que casa com a viúva rainha e se apodera do reinado.
Nesta peça a famosa trama narrativa do grande William Shakespeare está resumida, mas bem conseguida, seguindo os paços mais importantes do enredo.
A encenação de João Mota está fantástica, todos os movimentos dos actores encaixam na perfeição. E mesmo não dando um 20, por motivos de exigência máxima, dou 19 valores sem dúvida. Vale a pena ver teatro, bom teatro. E esta é com certeza uma exlente peça, no Teatro Maria Matos até 21 de Outubro.
Ficha Técnica
Título: Hamlet
Encenação: João Mota
Elenco: Albano Jerónimo, Alexandre Lopes, Ana Lúcia Palminha, Carlos Paulo, Diogo Infante, Gonçalo Ruivo, Hugo Franco, João Ricardo, João Tempera, José Oliveira, José Pedro Caiado, Miguel Sermão, Natália Luíza e Raúl Oliveira
Dramaturgia: João Maria André
Cenografia: José Manuel Castanheira
Figurino: Carlos Paulo
Desenho de luz: João Mota e Zé Rui
Produção: Comuna - Teatro de Pesquisa e Teatro Maria Matos
Classificação: M/12
Horário: 4ª a sábado 21h30 / domingo 17hoo

William Shakespeare

"(...)-"Esperas por ela? Não quero ser a pessoa com quem estás enquanto esperas por ela."
-"Já te disse, não o és. Essa espera está lá trás, no passado."
-"Por vezes tenho a sensação que esperas por ela."
Num movimento rápido que me assusta, com suas mãos quentes agarra a minha cara, deixando-a emoldurada por elas. E num instante põe o meu olhar a penetrar o seu, e diz:
-"Eu não espero por ela, já não. Foi em tempos que o fiz, num passado. Passado esse que me deixou uma marca profunda. Não só ela, mas tudo o que me submergia. Mas agora já não! É como se estivesse constantemente num mar de correntes fortes. Eu nado para a costa, e quando sinto a areia sob os meus pés uma corrente puxa-me de volta ao alto mar. Tantas vezes tentei chegar à costa. Mas estou sempre em alto mar! E por vezes deixo-me a boiar, porque sei que quando estou quase a chegar a corrente me puxa. Mas sabes o que vejo na areia seca? Vejo-te a ti. Hei-de lá chegar, acredita. Há-de haver um dia em que a lua acalma o mar e eu finalmente vou conseguir dele sair.
Sim, esperei por ela em dias. Mas és tu que esperas por mim, e é para ti que vou, porque esqueço o passado, quero!! Meu amor, tu és o futuro. Esquece comigo esse passado podre, não mo faças recordar."
-"Espero por ti na areia seca. Que o sol queime a minha pele, que tempestades me encharquem o corpo, não me deixarás de ver. Amo-te, acho que o sinto. E sabendo que maldita foi a hora em que deixei que escorresses para dentro de mim, não me arrependo. Fazes-me feliz."
-"E feliz serei com teu amor um dia, e dar-te-ei o meu de volta, quando à costa chegar meu amor."(...)"

Saturday, September 22, 2007

Les Uns et Les Autres

Synopsis
De 1936 aos anos 80, quatro famílias, de nacionalidades diferentes mas que partilham a mesma paixão pela música, vêem os seus destinos marcados pela Segunda Guerra Mundial. Ainda que as personagens sejam todas fictícias, são muito inspiradas em personalidades que existiram realmente, umas facilmente reconhecíveis, outras nem tanto.

Fiche technique
Realizador: Claude Lelouch
Música: Francis Lai, Michel Legrand
Coreografia: Maurice Béjart
Genre: Drama/Musical
Duração: 184 minutos/E.U.A.:173 minutos
Data de saída: 27 de Maio de 1981

Distribuído nos Estados Unidos sob o título de Bolero em referência ao Bolero de Maurícia Ravel entendida no filme.

(tradução de Sofia P.L. a partir do Wikipédia francês;
fontes de pesquisa: IMDB e Wikipédia)
(Links: Imagem; Claude Lelouch; Francis Lai; Michel Legrand; Maurice Béjart)

Thursday, September 20, 2007

The one

"You finally realised that the girl of your dreams isn't the girl of your heart." The man from the film said. Those words pierced her the rest of the day. She knows she is not the dream girl, she is aware of whom it be. "I hate you. I hate you because I want to love you but I don't." He said. Harsh words. But what does he know about love? She thought. "If loving someone is wanting and liking to be with that person, then yes I do love you." And what is love but that? At first it made her think, but then she perceived, it made sense, what is love but that? What he did not feel anymore was passion, not for her, but an absence of it in every aspect of his current life. It would alter, evolve, develop, she would strongly say. The restless smile drawn on her face did not let the inconvenient laugh echo in the room. "You are a good actress. You are a good person." "Why do you say I'm a good actress?" He paused, she insists, he explains "You hide your feelings in the right moments." "Don't you?" She thinks. And as she is about to express it out loud, he started talking about how he can not lie nor hide nor act, when his speech it self was all that. How he never does anything right. But he does not realise that there beside him is one example of a right he has done, and really good. She aches a little. He destroys everything in him. He stays still, does not move, he covers his eyes, his ears, his mouth and builds up a frighten character. But he does not like that character. So he destroys it all down once more. He grabs himself and jumps. Makes a step. She talked over his action and when he says: "Hey! I'm moving!" She is surprised, and realises that she loves him. Because he is who he is, and every time he shows himself she knows. So she walked down the stairs. "Go easy on your self." She said. "I'll be with you in a minute." He replies. And she went on thinking, the words still colliding in her mind "You finally realised that the girl in your dreams isn't the girl in your heart." She chuckled, a little chuckle. Hope that when he does it will not be too late.

Wednesday, September 19, 2007

Tempo

"Tempo, estou sem tempo, tenho de ir, de sair..."


"Mas espera, tem calma, não saias, não ainda."


"O tempo, não tenho tempo, não é pressa, é falta de tempo, tenho de ir, de sair..."


"Espera, não vais, não enquanto te agarro na mão, não te deixo."


"Tens de largar, olha o tempo. Se ele vai, tenho de ir, de sair."


"Não queres ficar? Não te vou largar a mão."


"Tens de largar, ficar fico sempre, mas e tempo? Tenho de ir, de sair."


"Toma, um beijo, leva-o contigo mas trá-lo de volta que preciso dele."


"Olha o tempo. Trago sim, trago de volta esse beijo, e trago de novo um abraço. Agora tenho de ir, de sair."


"Deixas-me as saudades?"


"Não. Deixo-te a esperança e o amor. Tenho de ir, de sair. Agora fico."

Monday, September 17, 2007

CENJOR - jornalísmo televisivo


I am scared, I am so afraid. I am chicken shit scared! But I'm doing it! I'm going for it! I am at this moment walking towards it! I am taking this step.

Saturday, September 15, 2007

Tacoma Bridge





A wind-induced structural collapse. A physical phenomenon known as mechanical resonance, which is the tendency of a mechanical system to absorb more energy when the frequency of its oscillations matches the system's natural frequency of vibration (its resonance frequency) than it does at other frequencies.
Vale mesmo a pena ver as imagens, é incrível! Linked on the words Galloping Gertie above.

Thursday, September 13, 2007

Quick recipe for a great movie in three steps

1º - You get a Tarantino to write a story...




2º - ...then you get a bunch of good actors;





3º - and Oliver Stone to Direct.
The result is naturally a killer!!!

Wednesday, September 12, 2007

"He rolled on his hip, tipping her. the room rocked around him and her thighs parted. He lowered himself into the splay, touching stiffly against her. She flinched. He made a humorous face, but it faded straightaway. Then he strained forward and she spread around him.
Sam felt her emotions in a vibrant cascade: her wonder, her joy, her longing. She tendered him what was innermost - her hunger, her sadness, her desperate hope. And then she was asking, reaching for his heart. He hesitated at her insistence. She met his fear as she had before, elation vanishing, risking abandonment, summoning her courage and asking again, showing him how to surrender. His resistance dissolved and he let himself go, heart molten and flowing to meet her. He felt himself at her center, warm and joined, her soft moan in his ear. It was as if she'd been searching for her real self her whole life, and now she had found it. They rode the moment together.(...)
He surrendered everything, and finally, truly, he was not alone.
Lindy, too, found the peace she had sought. In that great flood of love from Sam's heart, she was recognized and knew who she was. In a moment, all her fears and sadness collapsed - the running and flying and endless hoping were over. Sweet tears burst from her, tears of welcome. It was a wandering orphan, returning after an absence of so many years - her lost self. What a wonderful girl she was: full of love, wise and fearless, with a child's joy and a child's trust. Sam had found her. Only Sam could have done it.(...) With all the bliss within her, Lindy knew that.(...)"

Monday, September 10, 2007

Devil With a Blue Dress

Sir, how dare you judge me!
How dare you ask about my end!
I, admiring you, what a disappointment.
I do not gasp nor sell screams of hysterical joy.
I feel with passion, sir! I hide my tears of happiness, and it may be jealous of me, but if taken the time to look close you can see my eyes of child discovering all little details for the first time. And inside bursting, exploding of this sublime juice of life.
I do not take the time to lie. It is I!
Do not misjudge me sir! No filthy fingers ever pointed at me, I will not let a respectfull one do.

Friday, August 31, 2007

And so on

It's little moments that make me remember. I looked into your eyes and the emptiness was not all. Something was coming back. Even the way you see me is different, I was not strike by lightning.
You make me feel safe, and by your hands I faced one of my biggest fears. I closed my face, and didn't show a thing, but I was so happy to get so up high. I did it! I really did it! With you I feel like I can do anything, that's the way you take care of me. And so well. I don't feel unprotected any more.
But still, if you throw me to the floor, don't be surprised to see I'm breakable.

Friday, August 24, 2007

This is a new beginnig

"My head is numb" He says, and the empty look in his eyes says it all.
"Snap out of it!" She says, and the way she holds him says it all.
Winston's deep in hell all right. The aching of these two lovers body's is complete. No more could he feel anything, and she got sick with pain. Tears unpleasantly dropping from those green eyes. The big voyage of it all, what ever it was. And the end is still to come.
Rowling around in reality, "I could kill my self" where the common crazy thoughts. The conversations are vacant but needed, reason to it still to find. These two souls brought together, words written in discharge.
All her life she has been with men that she had to take care of. With him it was different, he toke care of her and knew exactly how, for the first time she felt what it was like.
"I love you", words no more exchanged, but a feeling flowing around them. Holding each other in their arms you can see they fit well together. He holds her, she falls asleep in his arms. They are not living a fairy tale any more. She smiles, he looks in her eyes, they kiss, she loves, he aches. Mistakes are well forgiven. She stands beside him, he lets her. They stick together, they live.
He's one and one only. I know him, I love him, I call him...

Friday, August 03, 2007

No momento onde estou

“Agora que estou feliz, estou triste…
Agora que aproveito, desaproveito…
Agora que sei, interrogo-me…
Gosto da vida. Sou feliz.”

Não me pergunto, não me questiono, apenas sinto. Estou consciente de todos os poros na minha pele, de todos os meus órgãos, como funcionam minuciosamente para que possa sentir a vida. Sei exactamente quando a minha boca se rasga num sorriso, quando uma lágrima está prestes a escorrer na minha cara… E assim, sinto-me pequena num corpo de grande, sinto-me a envelhecer na imortalidade, por dentro tudo muda, cresce. Por fora a juventude renasce a cada dia que passa. Estou feliz. Estou curiosa pelo que tenho, estou ansiosa pelo que ainda me vem para as mãos. Estou viva. Estou atenta ao que me rodeia, estou de braços abertos e fechados. Vejo o que só meus olhos conseguem ver. Escondo-me da inveja, fujo de maldades, fecho a porta ao egoísmo. Sinto-me capaz. Sinto-me aqui, tão presente. Do futuro não sei. Do passado, lembranças. Estou caída neste momento, e estou bem. Não estou deprimida. E mesmo que ninguém o consiga ver, mesmo que ela não consiga ver, nada posso fazer. Basta olhar para mim. O que me faz deixar cair as pontas da minha boca, o que me faz ficar de olhos cinzentos, é a sua incapacidade de me ver. De me ver de verdade. Eu estou bem. Ainda não peguei meu rumo, ainda me perco nas escolhas, mas uma coisa sei, a escolha vai ser acertada, porque o que quero é ser feliz, e estou. E é para lá que continuo a caminhar. Tive de crescer depressa, tive de morrer por uns anos,e agora pude voltar a viver, para abrir os olhos e ver mais além do meu pensamento. Tive de dar um tiro na cabeça para por fim a uma porca miséria indesejada. E daqui, estico os braços e com as pontas dos dedos consigo tocar naquilo que me fez saltar. Eu sei o que quero. Quero tudo! Quero ser tudo! Quero o mundo! E deixando de viver em sonhos medrosos da realidade que possam vir a ter se a força interior conseguisse agarra-los… Eu vou. Eu quero, eu posso! E em mim eu mando. Marcar-me na diferença. Sonhar alto não é pecado! Não está errado. Errado é dizer: não sou capaz. Não consigo. A ninguém devo provas. Apenas a mim devo uma vida. Vou estar no rio da morte e sentir que fui até lá pelo caminho mais longo, pelo caminho que mais me deu prazer, pelo caminho da minha vida, escrita, pintada, desejada, querida, orada, vivida pelas minhas próprias mãos. Eu tenho essa força em mim, eu tenho esse poder, eu tenho essa vontade. Na complexidade da simplicidade da vida, ao seu cume eu vou chegar. Nirvana, Eudaimonia, Utopia, chamem-lhe o que quiserem. Se lá chegaram uns tantos, eu também lá consigo chegar. Qualquer um consegue chegar. Estendo em palavras o abstracto. E num silêncio calmo, sereno, e sábio deixo em aberto ao conhecimento…

Wednesday, July 18, 2007

Mais um dia, e outro

Pegar no corpo, lavar. Tocou um despertador, levantar. Olhos semi-abertos, cambalear.
O cançasso permanece, a água escorre levando o dormir mas não o sono. A toalha, o vapor, pele molhada, despertada. Cremes, gavetas abertas, roupa no corpo, sapatos na mão. Cabelo molhado. Uma cama por fazer, a fome.
Cereais, leite, comer. Lavar dentes, escova no cabelo. Mochila no ombro, sair. Telemóvel no bolso, correr. Autocarro, sentar. Chegar, falar, aprender, ensinar. Sair, andar, calor. Um passeio por Lisboa, uma companhia desejada. Um desejo forte, uma queijada na mão. Um dia, outro. Especial, estranho. Bons e maus. Mão no cabelo. Música, riso, o toque, a dança. O pescoço, o sinal, a barriga. Mais um dia, outro. E passam. Um filme, um livro, uma vista. Um texto, umas palavras. Um pensamento, solto. Uma lembrança, livre.

Wednesday, July 11, 2007

Thursday, July 05, 2007

"Named Killers" - Intro

7 years ago, and still counting on the endless calender. 7 more to go, 7 more for all of it to end...

Shannon Baley... profile: Caucasian, 27, red hair, green eyes, perfect shooting and maneuver with fire armory, specialist in Aiki - Krav Maga (Krav Maga/Aikido/Jiu Jitsu), An Ch'i (Chinese equivalent of the Ninja, the Lin Kuei "forest demons") and Fujiwara Ryu (ancient Ninjutsu art).

Ivan Shaw... profile: black, 35, bald, light brown eyes, the best with knives and swords, specialist in Escrima, Negishi-Ryu(system of throwing knifes), Balika Jujitsu (knife fighting system) and Kuhapdo (Korean sword art).

Fitzroy Maclean... profile: Caucasian, 31, blond, brown eyes, exquisite in archery, specialist in Capoeira, Kung Sul ("the skill of the bow" Korean archery), Narita Ryu (ancient Ninjutsu art from the Iga region) and Kakalaau (stick fighting style - Hawaii).

These are the 3 best killers alive. And in their group, 5 more soldiers of death under the 3 supremos.
With an existence in the dark but well known in the light. Terrifying for never failing. Feared for never seen. Spoken always as a myth in these years of a chaotic planet, destroyed and slowly diying, ruled by over-power, lies and capitalism.
This is not a story about the angels that come and save the day; it's not about the saviors of the world. It is a tale about real people, fearless killers, and phony rulers.
Right now is not the beginning, not the end.
It is the ending of the beginning and the beginning of the end. The middle.
The beginning was the year 0, finding the best. From there on, well trained. Chosen people to take-down. Names to destroy.
14 year to clear up the mess left by the past. 7 well cleaned, 7 more to purify. No mercy. The job had to be taken to the end. No quiting. No giving up.
That was the idea, but right in the middle the structure was shaken and the telling of the tale begins, for until now there was nothing to say.

Sunday, July 01, 2007

"Named Killers" - Chap One

the beginning of the end

"Well then... knock your self out!"
(I don't know why he had to shout at me.
It's a beautiful day, I can look out the open window and smell all that's happening outside, what a beautiful day.
But why does he shout? Why doesn't he understand? I'm not going to fight anymore! I told him, Azir was the last one! I told him! Damn it, now I'm upset! On such a beautiful day!)
Her eyes absorbed every movement outside the window. Trying to decide if Ivan was right to be mad at her for wanting out. She was the best, never afraid, never tired, never failed, never did anything wrong. Until now. She was going to stop.
"Shannon please! Listen to me!..."
"Stop it! I told you! I'm out! OUT!"
"You can't! You just can't! What will happen to the rest of us Shannon? Think about that. How the hell are we going to go on without you?"
"Now you listen Ivan, stop blaming me for your failure OK!? I've been with you long enough, you should know how to do things on your own! I mean, come on! You're just as good as me!"
"That's the thing, we're not! And OK I'm good, no doubt about that! But you are crucial here! You out and it's all down the hill until there's nothing left of us."
"Ivan please! You're not the drama queen type! What's going on with you?"
He grabs her arms, pulls her close to him and breathing on her neck whispers.
"Shannon, I don't wanna kill you."
She chuckles, gets away from his grabbing.
"WHAT!? Are you fucking crazy Ivan!?"
"You leave and that's it. Azir's not dead babe. And he wants your head. You out and that's it, I'll kill you."
She laughs really loud.
"Ivan you are too much! Kill me?... And how will you kill me if you'll be dead first!?"

and that's how far we got... some other day.














"The second largest?"

"That wouldn't impress Rick."

Thursday, June 28, 2007

Uma pequena graçola, porque EU sou uma COMÉDIA!!

Whats My Age Again?

I took her out, it was a Friday night
I wore cologne to get the feeling right
We started makin' out and she took off my pants
But then, I turned on the TV

And that's about the time she walked away from me
Nobody likes you when you're 23
And are still more amused by TV shows
What the hell is ADD, my friends say I should act my age
What's my age again?
What's my age again?

Then later on, on the drive home
I called her mom from a pay phone
I said I was the cops and your husband's in jail
This state looks down on sodomy

And that's about the time that bitch hung up on me
Nobody likes you when you're 23
And are still more amused by prank phone calls
What the hell is call ID, my friends say I should act my age
What's my age again?
What's my age again?

And that's about the time she walked away from me
Nobody likes you when you're 23
And you still act like you're in freshman year
What the hell is wrong with me, my friends say I should act my age
What's my age again?

That's about the time that she broke up with me (what's my age again?)
No one should take themselves so seriously
With many years ahead to fall in line
Why would you wish that on me, I'll never wanna act my age
What's my age again?
What's my age again?

What's my age again...

Tuesday, June 26, 2007

Atchun!


Someone help! Allergies on the run... can't write no more, i.... i..... i ATCHUN!...

Saturday, June 23, 2007

Now I say














I think I'm falling for you...

Friday, June 22, 2007

Bora aí Matilde?

Já se tem saudades de uma musiquinha,
umas gargalhadas, belas vozes de cozinha.
De noventa notas acertar em cem,
e com engano pensar: Eu canto bem!

Formar equipas, trocar de microfone,
gargantas a explodir, e sempre um mirone.
A felicidade é genuína, a competição é feroz,
a convicção que alguém tem a melhor voz...

A rainha não está, e lá no fundo dorme a Cinderela.
Podemos soltar as vozes! 'Bora lá oh caramela.
Beber copos de água e voz já afónica,
lembrar como a nossa comédia é crónica!

Sunday, June 17, 2007

day in the life of a little girl


smoked words, all that remains















I thought I was living on the sun,
totally free and just like a Hun.
But I got striked by the moon
and from my dreams woke up too soon.

Now everyday a star falls at my feet,
and I struggle and sweat defeat.
I spit cold blood, my hands are dispersed.
When my eyes close I know I'm cursed.

Now my feet are buried in this hell,
my body's trapped in this dark cell.
Ripped my skin off, drained my veins,
the monster ate up all my remains.