Tuesday, November 20, 2007

Editors











Foi na sexta passada, dia 16, no estádio do Restelo. E só agora para relembrar. O concerto foi brutal!
Esta banda britânica de indie rock, que vem de Birmingham, Inglaterra, deixou-me completamente rendida. Já era conhecedora da sua música, tanto do primeiro álbum "The Back Room" (2005), como do último "An End Has A Start" (2007) que reinou no concerto, mas nunca os tinha visto em palco.
A banda é composta por Tom Smith (letrista/vocalista/guitarra e piano), Christopher Urbanowicz (guitarra), Russell Leetch (baixo), e Edward Lay (bateria).

Um espectáculo! A maneira extravagante como Tom Smith se movia, subia para cima do piano, é apaixonante. Os outros membros, mesmo não sendo tão espalhafatosos, fazem da música o que ela é, muito boa.

Referindo mais uma vez o vocalista, não é de admirar que seja para eu me apaixonar, sendo que a sua forma de cantar já foi comparada com Ian Curtis dos Joy Division, Robert Smith dos The Cure, Michael Stipe dos REM, e recentemente com Paul Banks dos Interpol.

Estes rapazinhos de 26 anos estão em alta, com um longo caminho pela frente de sucessos e espectáculos, espero voltar a vê-los, e que continuem a fazer boa música sempre.

Monday, November 19, 2007

breath

I absorb everything around me, in the world, right into my life…
I overload my self!

Saturday, November 17, 2007

An inspiration numbing my senses

I sit in silence. My fingers crawl up in my hands. What is the purpose?... what is the purpose.
I sit in silence. Get caught up in my thoughts. The swift of silence in me, dropping on me. The voice of control, fought against my gesture of captivating the blow of integrity.
And the shifting characters passing by, the lives within my soul. The inexpressive face, the never ending eyes, just a body. Sleepless in dreams, moaning in awaking pleasures between my self and the world. For the structure of what begins. The substitute consequences of unforgiving acts of soft harsh burps of ideas. Running. The purpose. Self taken awareness of the function of the brain. Conscious. Unconscious. I take my hands to my face, covered up sadness of the happy feelings. Below the skin lays the truth. Unspoken def words, screams of sweet anxious grabs of the future desired by me. Spilled on the palm of these empty hands. The every day stab on the chest. I need to see it, the heart. Where it all hurts. Pumping into my veins. The bloody gasp of broken cells of success. It is still to come. But I already feel it. Confusion, motivation, strength that betrays the time. When does it come? It won’t go. It bruises from the inside. A packed up reality from hell, directly. Throw it away, there is only one finger pointing at me, my own.
The sicken lips, dried up, kept shut. By the means of pause, I stop. Congested over look of the real me. Enormous hidden potential, until the time comes. If known only to some, even less to me. Where does it go? To the end, and where it all begins. The fabulous life of me, the famous last words… the tragic death of a mark. Songs written about, pictures on the wall, a movie, biographies…
To be big in a small state of mind. The impression left untouched. A desperation tear, falling, transformed into the whole being. I am crawled in my cave, awaiting for the time that surrenders the world, my world. To come out and uncover the hidden, still unrecognised talents.
I sit in silence. Crawled up in my hands.

David Lynch

Esteve ali, mesmo à minha frente, em pessoa. Falou para mim, e para outros tantos que lá estavam também. Foi incrível. Ouvi-lo, olhá-lo. A forma como se expressava, como mexia as suas mãos enquanto verbalizava. Adorei. Foi único. Melhor, só mesmo passar um dia inteiro a conversar com ele.

Friday, November 16, 2007

Prólogo de um sonho

Uma casa, nove mulheres. Problemáticas, desajeitadas, infelizes, vestidas de igual. Um homem, a mesma casa. Uma casa robusta, pormenorizada, com uma escadaria que vem da porta da entrada de encontro a uma grande sala rodeada por um sofá. Quadros antigos forram as paredes, e desencontrado com uma decoração clássica está um painel de luzes néon com as palavras “s’être grand dans un état petit”.
A socorro das nove mulheres, para retirar o desespero dos seres, o homem vai chamando um amigo de cada vez, cada qual com o seu dom especial, todos diferentes, sem qualquer incentivo a actividades promíscuas, aqui as intenções não passam por esse caminho. E vão-se formando os casais, e as mulheres vão mudando, a roupa diferencia, a infelicidade desvanece, uma personalidade consolida-se, os problemas transformam-se.
Faltam três metamorfoses, e chega o contador da história que se vai seguir.
Depois do matemático, do cozinheiro, do realizador de cinema, do escritor, do filósofo, e do jardineiro, chega o músico e interrompe o desenvolver desta modificação. Uma estrutura baixa, cabelos e olhos claros. De um carácter tímido, a sua presença é subtil e quase imperceptível. Espera por ele uma bela viola que se deixa repousar no longo sofá. Ele vai cercando-a com o olhar mas ainda não se aproximou o suficiente para lhe tocar. É uma bela viola.
As conversas que ecoam a sala não se apercebem da presença do músico junto da viola. Pega-a com suavidade e senta-a no seu colo. Envolve-a com as suas mãos e deixa soar as notas musicais. A princípio com vergonha, mas à medida que criam uma relação a música envolve as paredes da casa e cobre as palavras faladas, tornando o silêncio das bocas em ouvidos atentos e deliciados. A música vai ondulando pela casa, e quando ele se apercebe que o mais ínfimo grão de pó se foca na sua incontestável figura, soltando as cordas vocais dá a conhecer a sua história. “nous ne pouvons pás prevenir que nous ne pouvons pás prédire” são misticamente as palavras que se iluminam agora no painel de néon, e as primeiras palavras que soam da sua boca. O seu sotaque é bem perceptível, de um leste europeu. O seu nome, Milos.

Sunday, November 04, 2007

Marcas que ficam em águas passadas

introdução:

E o sonho percorre o seu corpo indomável nas mãos bizarras de um violador. Vinda do Leste da Europa atrás da última esperança de poder alcançar uma vida, Jelena encontra-se agora perdida na obscuridade da mera sobrevivência. De uma beleza imensa, os olhos que por ela passam não resistem a seguir em frente, e compram-na. O prazer unilateral que apenas rende à mão pesada que vai deixando marcas no seu corpo. A rotina diária do trabalho forçado, de lágrimas de dor, de um ser humano quebrado. E o florear desta história acaba aqui, no princípio. Mas não nas palavras de Jelena, que mesmo com os sonhos envelhecidos e mortos, olha o mundo onde pensou chegar quando entrou na viajem enganosa de uma vida melhor.

(To be continued...)

Friday, November 02, 2007

Living Again

I am done. 100 % done. Over. Finished. And it feels great! It feels so good! I am happy as ever. Never again will you hurt, humiliate, despite me. Never again will I give in. You are mean, vicious. Angry and inhumane. I do not wish any harm to you, I hope you find your way and be happy. I am not painted in that picture anymore. Erased. I am back to reality, back on track, happy, enjoying life. I know what I want, I am surrounded by true friends, and that special one is right next to me again, and he makes me happy, puts sparkles in my eyes and a big smile on my face. I know my place. I am in my place, I left it for a while, thinking you were special. And you were for that while. But not anymore, those days are over. I will keep it in memory, because that is all it is. A memory of the past. And me… I am living again.