Foi no passado dia 17 de Maio que eu tive o privilégio de me educar mais um bocadinho... e foi estranho e assustador.
No Centro Cultural de Belém na Cafetaria Quadrante, às quintas-feiras, noites de Jazz.
Já tinha ido a 10 de Maio ver o Quarteto Júlio Resende, com piano/composições (Júlio Resende), saxofone tenor (José Pedro), contrabaixo (Hugo Antunes) e bateria (Alexandre Frazão), que me impressionaram bastante, foram bons! Muito bons!
Por isso, quando na semana seguinte surgio a hipótese de voltar a ir ao CCB assistir a outro concerto não hesitei nem um bocadinho. E lá fui eu...
Sento-me. Sobem para o palco três senhores grisalhos, Evan Parker (saxofone soprano e tenor), Herb Robertson (trompete) e o que mais me fascinou, Augustí Fernández (piano). E aí começou o extraordinário concerto, pois este trio de cabelos grisalhos apresentou uma improvisação de "sons da electrónica sem meios electrónicos", um tipo de jazz não usual aos meus ouvidos, um verdadeiro voo do moscardo por cima de um ninho de vespas, um filme de David Lynch... E o mais incrível é que apesar de estranho, por vezes constrangedor, foi bom e eu gostei. E aquele piano, aquele homem com aquele piano... aquelas notas que me são tão famíliares misturadas com uma estranha percursão... assim como usava o teclado, de piano aberto usava também as suas cordas... o senhor sabia o que estava a fazer! Digo-vos, é preciso conhecer na perfeição um piano para o masturbar assim tão bem.
No Centro Cultural de Belém na Cafetaria Quadrante, às quintas-feiras, noites de Jazz.
Já tinha ido a 10 de Maio ver o Quarteto Júlio Resende, com piano/composições (Júlio Resende), saxofone tenor (José Pedro), contrabaixo (Hugo Antunes) e bateria (Alexandre Frazão), que me impressionaram bastante, foram bons! Muito bons!
Por isso, quando na semana seguinte surgio a hipótese de voltar a ir ao CCB assistir a outro concerto não hesitei nem um bocadinho. E lá fui eu...
Sento-me. Sobem para o palco três senhores grisalhos, Evan Parker (saxofone soprano e tenor), Herb Robertson (trompete) e o que mais me fascinou, Augustí Fernández (piano). E aí começou o extraordinário concerto, pois este trio de cabelos grisalhos apresentou uma improvisação de "sons da electrónica sem meios electrónicos", um tipo de jazz não usual aos meus ouvidos, um verdadeiro voo do moscardo por cima de um ninho de vespas, um filme de David Lynch... E o mais incrível é que apesar de estranho, por vezes constrangedor, foi bom e eu gostei. E aquele piano, aquele homem com aquele piano... aquelas notas que me são tão famíliares misturadas com uma estranha percursão... assim como usava o teclado, de piano aberto usava também as suas cordas... o senhor sabia o que estava a fazer! Digo-vos, é preciso conhecer na perfeição um piano para o masturbar assim tão bem.
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